O Repórter

'Ela deve estar em condição melhor em Montreux', diz Zé Roberto sobre Fê Garay

Ponteira não será escalada para o jogo deste sábado (18), no Maracanãzinho, e a expectativa é que ela esteja apta para a competição de setembro, na Suíça

Por Rafael Max
18 de agosto de 2018 às 10:00
Atualizada em 23 de maio de 2019 às 12:55
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Rafael Max/OReporter.com
José Roberto Guimarães, técnico da seleção feminina de vôlei
José Roberto Guimarães, técnico da seleção feminina de vôlei

RIO (OREPORTER.COM) - A seleção brasileira feminina de vôlei já está no Rio de Janeiro para um amistoso contra os Estados Unidos, que será realizado neste sábado (18), às 19h30, no Maracanãzinho. A equipe comandada por José Roberto Guimarães já realizou três partidas contra as americanas, mas ainda não conseguiu uma vitória.

Esses duelos servem como preparação para o Campeonato Mundial, que será realizado no fim de setembro, no Japão. E o adversário escolhido não foi à toa, pois trata-se de um time de alto nível.

“É o fato de ser um dos melhores times do mundo, se não o melhor. E o fato de a velocidade que os Estados Unidos joga, da maneira como elas impõem o seu sistema defensivo, a relação bloqueio e defesa”, disse o técnico José Roberto Guimarães em uma entrevista exclusiva ao OREPORTER.COM.

Mesmo com três derrotas até agora, Zé Roberto ressaltou que a equipe vem melhorando a cada jogo. Vale destacar o desempenho na partida mais recente, na última quinta-feira (16), em Uberlaba (MG), em que a equipe venceu os dois primeiros sets, mas perdeu no tie break.

“É o que a gente está buscando: evoluir a cada jogo, aprender a cada jogo, tentar melhorar a nossa velocidade de reação, o bloqueio, defesa, um saque um pouco mais agressivo. Ainda falta para a gente chegar no que os Estados Unidos está hoje, precisamos treinar um pouco mais para nosso posicionamento de bloqueio, melhorar a transição de jogo com mais velociade para contra-atacar”, explicou.

Reforços

A seleção brasileira foi contemplada com a chegada da levantadora Dani Lins e da central Thaisa. Após disputarem a Copa Pan-Americana com a equipe B, elas buscam ainda melhorar a parte física e técnica com a finalidade de chegar ao 100% no Mundial.

“Elas estão melhorando a cada dia. Estão cuidando muito da parte física e da parte técnica. Jogaram a Copa Pan-Americana como fator de ritmo e elas estão buscando a melhor forma. Como ainda temos 40 dias para o começo do Mundial, elas vão evoluir, melhorar em todos os sentidos”, disse o treinador.

Já a ponteira Fernanda Garay ainda não será utilizada para os amistosos em casa. A jogadora está participando do treinamento com o grupo, mas deve ser usada no Masters de Montreux, na Suíça, em setembro.

“Ainda não [será escalada]. A Fernanda não está saltando ainda. Ela vai começar a saltar a partir da semana que vem. A gente tem que ir com ela dentro do planejamento. Ela ficou três meses parada. E agora que ela está fazendo toda a parte de chão, de defesa, de passe, de levantamento. Acredito que já em Montreux, ela vai esta em condição melhor”, afirmou Zé Roberto.

Mundial

A principal competição do Brasil sera o Mundial do Japão, que começará em 29 de setembro. Integrante do grupo D ao lado de Sérvia, Porto Rico, Cazaquistão, República Dominicana e Quênia, a equipe verde e amarela busca uma melhor posição na chave, para não ter que pegar um adversário forte já na segunda fase.

“A Sérvia é o adversário mais difícil. É um adversário que, na Europa, é considerado o melhor time. Depois tem a Dominicana, que tem evoluido, que conhece bastante o nosso time, pois é treinada por um brasileiro. Porto Rico que é um time que pode incomodar e Casaquistão e Quênia. Acredito que a gente se classifique, tentar se classificar na melhor posição posição possível porque a gente cruza com o grupo A, que é composto por Japão, Holanda, Argentina, México e Camarões”, comentou.

A estreia do Brasil no Campeonato Mundial será contra Porto Rico, no dia 29 de setembro.

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