O Repórter

FIA debaterá segurança em Interlagos em reunião do Conselho

Entidade máxima do automobilismo solicitou relatórios da F1

Por Redação...
16 de novembro de 2017 às 12:06
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SÃO PAULO (ANSA) - A Federação Internacional de Automobilismo (FIA) anunciou nesta quarta-feira (15) que levará os episódios de violência registrados no Grande Prêmio do Brasil de Fórmula 1, durante o último final de semana, para a reunião do Conselho Mundial de Automobilismo. Esse é o encontro mais importante da entidade para todas as categorias gerenciadas por ela.

Para a reunião, que ocorre no dia 6 de dezembro, a entidade solicitou ao "detentor dos direitos comerciais" relatórios sobre os episódios noticiados no país para "melhorar a segurança na F1.   

"No contínuo espírito de colaboração positiva com a Fórmula 1, o Conselho discutirá as formas em que um procedimento de segurança mais consistente e efetivo pode ser aplicado em todos os eventos do campeonato mundial de Fórmula 1 da FIA. Os resultados também serão compartilhados com outros organizadores do campeonato da FIA para maximizar o impacto positivo que isso pode ter em todo esporte motorizado", diz o comunicado.

De acordo com a nota, a FIA "quer manter um ambiente seguro para todos os que trabalham em eventos da Fórmula 1 ou que visitem a Fórmula 1".

Na sexta-feira (10), oito membros da Mercedes foram alvos de um assalto na van em que estavam, quando saíam de Interlagos. No sábado (11), funcionários da Sauber e da própria FIA foram vítimas de uma tentativa de assalto também ao deixar o circuito paulista.

Na noite de domingo (12), após o encerramento do GP, funcionários da fornecedora de pneus Pirelli também foram alvo de uma tentativa de rouba, impedida pelos seguranças particulares da empresa. O episódio, somado às outras ocorrências, fez com que a Pirelli cancelasse os testes de pneus para 2018 que faria em parceria com a McLaren nesta terça (14) e quarta-feira (15).

Por conta dos episódios, os pilotos Lewis Hamilton e Felipe Massa fizeram duras críticas à organização, com o britânico afirmando que isso "acontece todo ano".

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