O Repórter

Lima 2019: Rafaela Silva é ouro no judô; Brasil vence duas disputas na vela

Brasil também conquista medalhas no caratê, wrestling e pelota basca

Por Redação...
09 de agosto de 2019 às 21:30
Atualizada em 26 de julho de 2021 às 02:28
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Wander Roberto/COB
Rafaela Silva triunfou no judô
Rafaela Silva triunfou no judô

LIMA, PER (OREPORTER.COM) - Campeã olímpica de 2016, Rafaela Silva não deu moleza para as adversárias e conquistou a medalha de ouro na competição de judô dos Jogos Pan-Americanos do Peru. Na final dos 57kg feminino, ela venceu a dominicana Ana Rosa.

Rafaela destacou a importância em estar presente no Pan, servindo como preparação para os Jogos Olímpicos de Tóquio, em 2020.  “Os Jogos Pan-americanos são muito importantes para mim. Gosto muito de competir representando o Brasil e sempre que tem competições grandes como essa, eu gosto de sentir a sensação. Sou muito competitiva", disse.

A judoca largou direto nas quartas de final, derrotando a americana Amélia Fulgentes. Na fase semifinal, foi a vez de derrotar a cubana Anailys com um ippon em 33 segundos. Na decisão contra a dominicana, a vitória veio com wazari.

Mais duas medalhas foram conquistadas nesta sexta-feira: Daniel Cargnin (66kg) foi medalha de prata e Jeferson Santos (73kg) ficou com o bronze.

Ouro na vela

Duas medalhas de ouro foram conquistadas na vela. Patricia Freitas, na RS:X feminina, e Marco Grael e Gabriel Borges, na 49er, subiram nos lugaraes mais altos do pódio nesta sexta-feira.

Patrícia de sagrou tricampeã dos Jogos Pan-Americanos. Na regata de Lima, ela abriu uma boa vantagem sobre as adversárias e só precisava completar a regata final para garantir o ouro.


Vitória brasileira na RS:X (Foto: Jonne Roriz/COB)

 “Tricampeonato, que felicidade. E é bom ganhar podendo entrar relaxada na regata da medalha, com uma diferença de pontos confortável. É um alívio, menos estressante”, disse Patricia.

Marco e Gabriel também comemoraram na 49er. “É o primeiro campeonato expressivo que treinamos e velejamos muito bem e vencemos. Conseguimos fazer uma competição muito sólida, regata por regata e fomos abrindo uma boa diferença para os adversários”, disse Marco. “Eu ganhei meu primeiro ouro no Pan em Guadalajara 2011, no Snipe. Eu só tinha 19 anos, era o mais jovem da delegação da vela. Agora estou mais maduro e sabia que íamos brigar pela medalha”, afirmou Gabriel.

Outras duas medalhas foram conquistadas nesta sexta-feira: na Laser, Bruno Fontes levou a prata. E na Nacra 17, Samuel Albrecht e Gabriela Nicolino ficaram com o bronze.

Caratê

No primeiro dia de competições do caratê, foram duas medalhas de bronze. No kata por equipes, o time feminino formado por Izabel Cardoso e as irmãs Sabrina e Carolaini Pereira, disputaram a medalha de bronze contra a Colômbia e venceu por 24.06 a 23.74.

Já no masculino, o trio composto por Guilherme Silva, Lucas Silva e Victor Yonamine, fez 24.42 e conquistou o bronze, pois a Nicarágua foi desqualificada.

Na competição de kata não há combate, trata-se de uma simulação de movimentos de combate, com categorias individuais ou coletivas. 

Wrestling

No wrestling, conhecido popularmente como luta olímpica, Aline Silva (76kg) e Laís Nunes (62kg) foram prata e bronze, respectivamente. 

Laís perdeu para a americana Kayla Miracle, mas a brasileira passou pela repescagem e conseguiu disputar o bronze. Na decisão pela medalha contra a venezuelana Nathali Herrera, vitória por 4 a 1.


Aline Silva levou a prata no wrestiling (Foto: Washington Alves/COB)

Já Aline conseguiu chegar à semifinal e venceu a cubana Mabelkis Capote por 2 a 1. Na luta final, derrota contra a canadense Justina Di Stasio. 

Pelota basca

Na pelota basca, Filipe Otheguy conquistou a inédita medalha para o Brasil na modalidade. O francês naturalizado brasileiro derrotou o boliviano Josias Bazo por 2 a 0 (10/6 e 10/3) e garantiu o bronze na categoria frontón manual. 

O esporte é desconhecido no Brasil, tendo apenas um local de jogos em São Paulo. Francês de nascimento, Filipe disputa competições representando o Brasil por ter cidadania brasileira, já que sua mãe é nascida em Fortaleza. Como curiosidade, o atleta jamais pisou em solo brasileiro e sequer fala português.

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