'Não vejo nenhuma atleta fazendo corpo mole', diz Thaisa após derrota

RIO (OREPORTER.COM) - As jogadoras da seleção brasileira feminina de vôlei falaram sobre o que ainda é necessário para poder estar no mesmo nível das adversárias com o foco no Campeonato Mundial do Japão, marcado para começar em setembro. Neste sábado (18),  a equipe comandada por José Roberto Guimarães perdeu para os Estados Unidos por 3 sets a 1, no Maracanãzinho, saindo de quadra derrotada pela quarta vez nos amistosos realizados contra as americanas.

A central Thaísa destacou que a equipe vem trabalhado bastante para chegar em um nível considerável para o  Campeonato Mundial. Para ela, o trabalho é diário e as atletas estão comprometidas para fazer um bom trabalho na competição.

"Fisicamente a gente tem que melhorar um pouco para jogar mais rápido. Eu acho que isso é treino dia após dia. Eu acho que não vejo nenhuma atleta fazendo corpo mole ou deixando de trabalhar. Já é meio caminho andado para chegar bem e chegar forte", disse.

Para Rosamaria, os amistosos serviram como verdadeiro teste acerca do nível da competição. Apesar de o time brasileiro não ter saído com a vitória em nenhum dos jogos, a jogadora acredita que os duelos serviram para destacar o que ainda tem que ser melhorado até o Mundial.

"Os amistosos tiveram como um parâmetro para ser melhorado. Os Estados Unidos é o atual campeão da Liga das Nações, acho que um parâmetro bom no que deve se evoluir. Acho que precisa ter mais velocidade. Esses amistosos mostraram que elas estão numa velocidade acima, então a gente precisa adaptar isso, mas o timem melhorou desse primeiro até o último amistoso. A gente não teve vitória, mas a gente sabe o que tem se trabalhado, os pontos positivos e os negativos", comentou.

A questão da velocidade também foi comentada pela ponteira Gabi. Além disso, a jogadora ressaltou que o time perdeu várias oportunidades para ficar mais próximo da vitória, chances estas que não podem ser desperdiçadas futuramente.

"Continuamos tendo muitos altos e baixos na partida. A gente sabe que está um pouco abaixo ainda da velocidade, os Estados Unidos principalmente. A gente tem tido bastante dificuldade para marcá-las. Tivemos grandes oportunidades tanto no primeiro quando no terceiro set, a gente não conseguiu aproveitar. Eu também comecei jogando muito bem, depois errando muito em mommentos cruciais. Isso não pode acontecer", enfatizou.

Já a oposta Tandara disse que o ritmo de jogos foi intenso, mas que não deve servir como desculpa sobre o desempenho do Brasil em quadra. Para a jogadora, houve melhoras e o time pode evoluir mais para a frente.

"Temos que enfatizar os nossos acertos para trabalhar muito mais. Houve uma melhora minha. Joguei uma semana bastante coisa, cansa muito, mas não pode usar isso como muleta. A gente tem que chegar no Mundial focada", disse Tandara

Em setembro, o Brasil jogará o Masters de Montreux, na Suíça. A estreia no Mundial será no dia 29 do mesmo mês, contra Porto Rico, no Japão.