O Repórter

Irmã Dulce será proclamada santa pelo Vaticano

Por Redação...
14 de maio de 2019 às 12:18
Atualizada em 14 de maio de 2019 às 12:52
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Reprodução
Irmã Dulce ficou conhecida como o `Anjo Bom da Bahia´
Irmã Dulce ficou conhecida como o `Anjo Bom da Bahia´

RIO (OREPORTER.COM) - A religiosa Maria Rita de Sousa Brito Lopes Pontes, conhecida como Irmã Dulce, será reconhecida como santa pelo Vaticano. A informação foi dada pelo Vatican News, serviço de notícias o país-sede da Igreja Católica, nesta terça-feira (14).

De acordo com a Arquidiocese de Salvador, a canonização será feita após o reconhecimento de um novo milagre atribuído a Dulce. Trata-se de uma mulher que dormiu cega e acordou enxergando.

Falecida em 1992, Dulce teve sua beatificação proclamada em 22 de maio de 2011. Na segunda-feira (12), o Papa Francisco recebeu o prefeito do Congregação das Causas dos Santos, cardeal Angelo Becciu, autorizando o Dicastério vaticano a promulgar o decreto sobre Irmã Dulce.

Irmã Dulce foi uma religiosa que atuou em obras de caridade na Bahia. Entrou para a Congregação das Irmãs Missionárias da Imaculada Conceição da Mãe de Deus em 1933, adotando o nome como ficou conhecida em homenagem à sua mãe. As Obras Sociais Irmã Dulce foi criada em 1959, oferecendo serviços de saúde, educação e asisstência social. Suas ações a fizeram ser conhecida como o "Anjo Bom da Bahia".

A data da canonização ainda não foi anunciada pelo Vaticano.

Santos

Segundo a Igreja Católica, um santo são aqueles que desempanharam virtudes admiráveis e que servem de exemplo aos outros cristãos. Além disso, os santos podem interceder a Deus por aqueles que vivem na Terra. Antigamente, um santo era proclamado apenas pela clamação popular, mas na atualidade há um processo canônico para que o reconhecimento das virtudes de um candidato a santo. 

Além disso, é necessário o reconhecimento de dois milagres atribuído ao candidato a santo. Quando um primeiro milagre é reconhecido, a Igreja realiza a beatificação - Irmã Dulce foi beatificada em 2011. Um segundo milagre é necessário para a canonização, quando a pessoa é proclamada como santa. A partir daí, os católicos de todo o mundo podem prestar homenagens públicas ao santo.

Irmã Dulce será a segunda pessoa nascida no Brasil a ser canonizada. O primeiro foi Frei Galvão, falecido em 1822 e que foi reconhecido em 2007 pelo então Papa Bento XVI.

 

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