O Repórter

Mãe e companheira seguem presas por morte de menino de 9 anos no DF

Por Redação...
03 de junho de 2019 às 15:30
Atualizada em 26 de novembro de 2020 às 08:19
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Divulgação
Kacyla Pryscila Santiago e Rosana Auri da Silva confessaram o crime
Kacyla Pryscila Santiago e Rosana Auri da Silva confessaram o crime

BRASÍLIA (OREPORTER.COM) - A Justiça do Distrito Federal decretou prisão preventiva a duas mulheres acusadas de matar e esquartejar Rhuan Maicon da Silva Castro, de 9 anos, no Distrito Federal. Estão presas a mãe do menino, Rosana Auri da Silva Cândido, de 27 anos, e sua companheira, Kacyla Pryscila Santiago Damasceno Pessoa, 28.

O crime ocorreu na sexta-feira (31) e a prisão aconteceu no sábado (1). A juíza Simone Garcia Pena ouviu as acusadas em audiência de custódia e negou a soltura das duas. Elas serão levadas para o Complexo Penitenciário da Papuda (Colmeia).

O corpo do menino foi encontrado dentro de uma mala na QR 425 de Samambaia. Policiais e o Corpo de Bombeiros haviam sido acionados após jovens que jogavam futebol nas proximidades virem rosana deixando uma mala em um bueiro. 

De acordo com a ocorrência policial, as duas teriam "desfigurado o rosto" do menino queimando-o em uma churrasqueira e "em seguida, colocado partes dele em uma mala e mochilas para descartes".

Ainda de acordo com a polícia, uma menina de 8 anos foi encontrada na casa onde o crime ocorreu e foi levada parao Conselho Tutelar. A família da criança reside em Rio Branco, no Acre. De acordo com o pai da criança, ela havia sido sequestrada por Kacyla Pryscila Pessoa, mãe da menina, em dezembro de 2014. Kacyla mantinha um relacionamento com Rosana e viajaram com as crianças sem a autorização dos pais.

Rosana e Kacyla moravam no Acre e haviam perdido a guarda das crianças através da Justiça, mas fugiram junto com os menores. O casal morava em Samambaia, no DF, há cerca de cinco meses, e os menores não frequentavam a escola.

Crime confesso

Em depoimento, elas confessaram o crime. Segundo as acusadas, Rhuan Maicon foi morto com uma facada no coração enquanto dormia. Depois, elas esquartejaram o corpo e tentaram queimá-lo em uma churrasqueira. Como a tentativa não foi bem sucedida, elas decidiram colocar o corpo em uma mala e jogar em um bueiro.

No depoimento, a mãe afirmou que matou o filho porque o via como um empecilho para o seu atual relacionamento, pois o garoto remetia ao antigo vínculo com o pai da criança.

A Polícia Civil, acredita que as duas crianças estavam em cárcece privado, pois eram vistas raramente pelos vizinhos. De acordo com as investigações, o menino teve o pênis cortado há cerca de um ano pela própria mãe.

O caso segue sob investigação da Polícia Civil no Distrito Federal.

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