O Repórter

Supervia demite funcionários suspeitos de obrigar jovens a fazer sexo oral

Por Redação...
10 de julho de 2019 às 20:30
Atualizada em 10 de julho de 2019 às 22:09
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RIO (OREPORTER.COM) - A Supervia informou que demitiu dois funcionários do setor de segurança suspeitos de envolvimento de um caso de humilhação e abiuso sexual na estação do Maracanã. Dois adolsecntes afirmam que foram retirados dos trens e obrigados a fazerem sexo oral um no outro.

O caso teria ocorrido no último domingo (7). Segundo denúncia registrada por uma das parentes na 3ª Delegacia de Polícia Judiciária Militar, dois PMS e seguranças da concesisonária teriam participação nos atos. O conteúdo foi filmado e publicado na internet.

No vídeo, é possível ver os homens ameaçando os jovens com uma arma e debochando da situação. Os PMs ainda perguntam se os dois irão continuar comprando maconha. 

"Após a finalização dos trabalhos, a concessionária vai registrar o caso em delegacia e apresentar à polícia as conclusões da sindicância interna. A empresa se mantém à disposição das autoridades para auxiliar nas investigações e atuará como assistente de acusação neste processo", diz a Supervia, em nota.

À TV Globo, os jovens, de 17 e 18 anos, admitiram que são usuários de drogas e que iriam comprar os entorpecentes na Mangueira. No entanto, eles alegaram que não estavam com o material no momento da abordagem. Os dois também disseram que foram ameaçados constantemente pelos agentes.

A Polícia Militar informou que não é possível identificar se os homens são da corporação.

Leia a nota divulgada pela Supervia:

"A SuperVia decidiu demitir os dois funcionários do setor de segurança da concessionária por envolvimento no caso de abuso a dois jovens na estação Maracanã, na tarde do último domingo (07/07). A decisão foi tomada após o trabalho da comissão de sindicância interna instaurada ainda nessa terça-feira (09/07) para apurar o caso com o rigor necessário. Após a finalização dos trabalhos, a concessionária vai registrar o caso em delegacia e apresentar à polícia as conclusões da sindicância interna. A empresa se mantém à disposição das autoridades para auxiliar nas investigações e atuará como assistente de acusação neste processo.

Tais providências evidenciam o repúdio da concessionária aos atos cometidos por estes funcionários e por outros possíveis envolvidos, de acordo com o relato das vítimas. As medidas reforçam o posicionamento da SuperVia de não tolerar, em hipótese alguma, práticas como essa no sistema administrado pela concessionária, nem em seu quadro de colaboradores.

A concessionária se solidariza com as vítimas e com seus familiares e reforça o compromisso de oferecer a melhor capacitação aos seus funcionários para que atuem com a ética e o decoro, que são premissas da SuperVia. Vale reforçar que todos os funcionários do setor de segurança da empresa são intensamente treinados para agir com idoneidade e respeito em qualquer uma das situações vivenciadas no sistema. A capacitação inclui temas como "Controle Emocional e Administração de Conflitos", e "Código de Ética, Conduta e Postura", dentre outros."

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