Burocrática, Unidos da Tijuca exalta as lendas e a cultura portuguesa
Escola do Borel não se comprometeu em seu desfile
Por Rafael Max
12 de fevereiro de 2024 às 05:40
Atualizada em 12 de fevereiro de 2024 às 06:01
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David Normando/Rio Carnaval
A Unidos da Tijuca exaltou o fado em seu desfile
RIO - A Unidos da Tijuca foi a penúltima escola a desfilar na primeira noite do Grupo Especial, no Sambódromo da Marquês de Sapucaí. O Conto de Fados foi o enredo da escola do Borel, sendo desenvolvido por Alexandre Louzada.
Em seu desfile, a Tijuca retratou a história de Portugal através das lendas portuguesas. A escola do pavão mergulhou fundo nas origens de Portugal, começando nas lendas pré-Império Romano. Depois, a escola passou pelas disputas pelo controle da península Ibérica, como a chegada dos romanos e dos mouros.
Ao longo do desfile, a escola foi ficando com uma cara mais portuguesa Da formação de Portugal, foi a vez de chegar à expansão daquele reino, com as grandes navegações. Os símbolos das tradições portuguesas apareceu em seguida, como o artesanato, a pesca e o cravo e alfazema.
Por fim, a escola exaltou a cultura portuguesa, como o fado, e a tradição religiosa do país. A Tijuca finalizou com uma união do "amém" com o "axé" ao retratar a aparição de Nossa Senhora em Fátima com a defesa do respeito às religiões.
A porta-bandeira Lucinha Nobre (Foto: Sad Coxa/Rio Carnaval)
Depois de apresentações visuais impactantes, a Tijuca fez um desfile com um aspecto apenas regular. Destaque para a bateria do mestre Casagrande, que garantiu uma boa cadência na avenida. Sem se comprometer, a escola do pavão deve apenas assegurar a presença no Grupo Especial do ano que vem.