O Repórter

Filas enormes marcam 1º dia de velório de Elizabeth em Londres

Velório público será realizado até domingo (18)

Por Agência Ansa
15 de setembro de 2022 às 12:07
Atualizada em 15 de setembro de 2022 às 12:11
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Stefan Rousseau / AP
Filas enormes marcam 1º dia de velório de Elizabeth em Londres.
Filas enormes marcam 1º dia de velório de Elizabeth em Londres.

LONDRES - Milhares de pessoas se reuniram em filas gigantescas nesta quarta-feira (14), em Londres, para se despedir da rainha Elizabeth II no velório público em Westminster Hall, que será realizado até o próximo domingo (18).

Diversos cidadãos enfrentaram chuva e chegaram até a dormir na calçada para garantir uma posição na fila, que pode se estender por vários quilômetros para ter acesso ao local onde está o corpo da monarca.

No velório no Parlamento do Reino Unido, inclusive, um homem que guardava o caixão de Elizabeth II nesta noite caiu e teve que ser socorrido. À primeira vista, parecia ser um desmaio, mas até o momento não foram divulgados detalhes.

Vários membros da família real estiveram presentes, incluindo os príncipes William e Harry, que estavam acompanhados de suas esposas, Kate Middleton e Meghan Markle, respectivamente, e foram fotografados durante a cerimônia, cuja duração será de quatro dias na capital da Inglaterra.

Na segunda-feira (19), será realizado o funeral de Estado, em data definida como feriado nacional, e Elizabeth II será sepultada no Castelo de Windsor, mais precisamente na Capela Memorial George VI, ao lado do túmulo do pai.

A cerimônia será transmitida pela TV e deve ser acompanhada presencialmente por cerca de 500 representantes internacionais, incluindo reis, rainhas, presidentes e chefes de governo.

O presidente da França, Emmanuel Macron, inclusive, telefonou para o rei Charles III para prestar suas "condolências pela morte de sua mãe, a rainha Elizabeth II", e confirmou sua presença no funeral da monarca na próxima semana.

"Ao telefone com Sua Majestade o rei Carlos III, ofereci-lhe as condolências da França pela morte de sua mãe, Sua Majestade a rainha Elizabeth II. Segunda-feira, estarei em Londres para assistir ao funeral", escreveu o líder francês no Twitter.

Em outra publicação, Macron declarou que "o vínculo entre a França e o Reino Unido é indestrutível e continuaremos a tecê-lo, seguindo o caminho traçado pela rainha".

Hoje, fontes não oficiais do governo britânico informaram à BBC a lista de países completamente excluídos do funeral, que evidentemente por recomendação da nova primeira-ministra conservadora Liz Truss, não inclui representantes e diplomatas de países sob sanções do Ocidente, como Afeganistão, Síria e Venezuela; além da Rússia, de Vladimir Putin, sancionada devido à guerra na Ucrânia, junto com Belarus e Birmânia.

Entre as nações que não são bem-vindas também estão Irã, Nicarágua e até a Coreia do Norte, apesar de terem sido convidadas.

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