RIO - Além de movimentar milhões de dólares, o Rock in Rio também mexe com egos. Principalmente o dos artistas que se sentem como reis e rainhas e fazem do palco o seu trono.
A coordenadora de camarim do festival, Ingrid Berger, revelou em entrevista à TV Globo os pedidos excêntricos dos artistas do espetáculo e qual deles dá mais trabalho para a produção do evento.
"Para mim é Guns N' Roses. De repente entra no palco, não entra no palco. É complicado para a gestão porque eu nunca sei o que vai acontecer. Eu fico sempre com o pé atrás", diz preocupada.
Nesta edição, a banda pediu 12 camarins, 250 toalhas, duas massagistas e rosas vermelhas e brancas.
E tem aqueles que chegaram agora e já querem sentar na janelinha. Post Malone pediu uma mesa de Beer Pong, onde o jogador lança a bolinha de um lado da mesa, com o objetivo de que ela caia dentro de um copo do lado oposto. Se a pessoa acertar, o time adversário é obrigado a beber seu conteúdo e esse copo então é removido da mesa. O time que conseguir eliminar todos os copos do adversário, ganha o jogo.
Dua Lipa pegou leve nos pedidos. Ela quer uma mesa simples de pingue-pongue.
Tem também o pessoal gourmet. Quando o assunto é comida também tem aquelas pedidos pra lá de estranhos.
"Esse ano tem muito vegano, muita gente com alergia, alergia a lactose", relata Ingrid.
Mas nem todo grande artista é ousado nos pedidos. A "babá de artista", como elas mesma se define, diz que no meio de tantas exigências, tem também os normais.
"O Iron Maiden é supertranquilo, são gentlemans. Não dão trabalho", diz aliviada.
Ingrid Berger tem no currículo vinte edições de festival, atendendo aos pedidos mais estranhos e, até aqui, tirando todos de letra.
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