O Repórter

Humorista e cantor Manhoso morre em Niterói aos 87 anos

Edson Correia da Fonseca era considerado o rei do duplo sentido

Por OREPORTER.COM
07 de janeiro de 2023 às 16:03
Atualizada em 07 de janeiro de 2023 às 17:02
Compartilhe a notícia:
reprodução / TV Globo
Manhoso no Programa do Jô da TV Globo em maio de 2008.
Manhoso no Programa do Jô da TV Globo em maio de 2008.

RIO - Morreu na tarde deste sábado (7) o humorista e cantor Edson Correia da Fonseca, mais conhecido como Manhoso. Ele tinha 87 anos e foi acometido por complicações de um coágulo no cérebro.

Manhoso, que havia passado por uma cirurgia para tratar desse coágulo, vinha reagindo bem ao tratamento até passar mal na manhã deste sábado e vir a óbito.

Edson Correia da Fonseca, o Manhoso, era mineiro de Tombos de Carambola. Veio para o Rio de Janeiro em 1960 e se instalou em Queimados. Conseguiu um emprego na TV Tupi como porteiro e depois como mimeografista.

Ele deixa o filho Fernando e a neta Luana, que compõem o grupo Forró Brasil.

Carreira



Nos anos 1960, Manhoso foi para o Rio de Janeiro e, após se apresentar como cantor de sátiras sertanejas no programa de Flávio Cavalcanti na TV Tupi, gravou um disco pela Copacabana/Som em 1972, intitulado Eta Tráfego Danado.

Ele também foi chamado para participar dos programas de TV e de rádio apresentados pelo radialista Haroldo de Andrade.

No anos 1970, foi para a RCA, levado por outro radialista importante, Paulo Barbosa, onde gravou a maior parte de seus LP's, todos com boa vendagem, misturando canções humorísticas, emboladas com rimas fluentes e canções de duplo sentido.

Com passagem pelas gravadoras Continental, Copacabana e CID, emplacou vários sucessos na época: “Tico Tico”, “O Peru” e “Feijao Tumim”.

Com sua experiência de cantor e contador de piadas, participou do “Impecável Maré Mansa” na Rádio Globo; ”Forro da Feira”, na Rádio Tamoio e teve seu próprio progama na Rádio Haroldo de Andrade: “Meu Brasilzão, Meu Povão”.

Últimas de Cultura