O Repórter

Orçamento para o Rio 2016 é de R$ 7 bilhões

Por Redação...
23 de janeiro de 2014 às 18:54
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RIO DE JANEIRO (O REPÓRTER) - O Comitê Organizador do Rio 2016 divulgou o orçamento dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos que serão realizados no Rio de Janeiro. Serão R$ 7 bilhões ao todo, cujos recursos virão da iniciativa privada, na forma de patrocínios, venda de ingressos, licenciamento e do repasse de verbas do Comitê Olímpico Internacional (COI).

Além disso, o Comitê Rio 2016 também divulgou que os dados sobre finanças e à organização dos Jogos estarão disponíveis pelo endereço http://www.rio2016.com/transparencia.

“A nossa obrigação com o Rio de Janeiro, com o Brasil e com a comunidade esportiva é realizar Jogos memoráveis, pois estamos falando da maior celebração do esporte mundial. Estamos conduzindo a missão de planejar e organizar os Jogos com responsabilidade”, disse o presidente do Comitê Rio 2016, Carlos Arthur Nuzman.

O orçamento do Rio 2016 representa a previsão de todas as receitas e despesas do Comitê. o cálculo foi feito pelo a partir do dossiê da candidatura, feito em 2008. Esse valor, de R$ 4,2 bilhões na época, foi atualizado com base no IPCA, uma variação de 31,89%, e representa hoje RS$ 5,5 bilhões.

Além disso, houve a entrada de quatro novas modalidades no programa Olímpico e Paralímpico após a vitória do Rio de Janeiro- rugby, golfe, paracanoagem e paratriatlo. Segundo o Comitê, a evolução tecnológica, as exigências de novas legislações, os custos de usufruto e retrofit da Vila Olímpica e o crescimento médio dos salários no Rio em taxas superiores à inflação também contribuíram para o total dos R$ 7 bilhões.

“Os bons resultados alcançados com patrocínios e licenciamento nos permitem prever uma receita privada capaz de cobrir as despesas apresentadas no orçamento que divulgamos hoje”, afirmou Sidney Levy, diretor geral do Comitê Rio 2016, que também explicou como foi feito o cálculo do orçamento.

“Fizemos uma avaliação criteriosa item por item do orçamento, para conseguir equilibrar as despesas já previstas e atender às novas necessidades que foram impostas ao projeto. Trabalhamos para não haver verba pública dentro do Comitê”, completou.

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