O Repórter

Policial que imobilizou Floyd até a morte é preso nos EUA

Por OREPORTER.COM
29 de maio de 2020 às 16:53
Atualizada em 29 de maio de 2020 às 16:57
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EPA
Protestos contra agentes foram registrados em várias partes do país
Protestos contra agentes foram registrados em várias partes do país

WASHINGTON (ANSA) - Um dos quatro agentes envolvidos no caso de George Floyd, o homem negro que foi morto por policiais brancos na última segunda-feira (25), foi detido hoje (29) em Minneapolis, informaram as autoridades locais à imprensa.

Trata-se de Derek Chauvin, demitido após ser flagrado pressionando o pescoço de Floyd até sua morte. Ele foi acusado formalmente de homicídio culposo, segundo o procurador da cidade. 

De acordo com a CBS, o policial atua há 19 anos e já foi alvo de 18 denúncias na corporação.

A morte de Floyd provocou revolta em diversas partes do país. Em Minneapolis, a terceira noite de protestos resultou no incêndio da delegacia de polícia onde os agentes trabalhavam - bem como em prédios próximos.

Antes dos incêndios desta quinta-feira (28), centenas de pessoas haviam se reunido em frente ao local e em frente à casa de Chauvin, pedindo por justiça no caso. Após as manifestações, no entanto, foram registrados saques em diversas lojas, carros quebrados e incêndios em, ao menos, 16 locais, segundo a polícia.

No principal vídeo postado nas redes sociais, de quase 10 minutos, é possível ver Floyd completamente imobilizado por Chauvin.

Diversas pessoas que estavam acompanhando a ação, pediam para que o policial branco tirasse o joelho do pescoço da vítima, que relatou por diversas vezes que não estava conseguindo respirar.

Quando o homem ficou visivelmente imóvel, uma ambulância chegou e Floyd foi retirado do local. Na versão oficial, Floyd morreu "após um incidente médico durante uma operação policial".

O presidente dos EUA, Donald Trump, que na terça-feira (27) havia postado uma mensagem de apoio à família de Floyd e disse que pediu a intervenção do FBI no caso, voltou a se manifestar nesta quinta e condenou a violência nos protestos. (ANSA)

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