RIO - A Cidade do Rock nunca mais foi a mesma depois do dia 22 de setembro de 2013. Se aquela edição do Rock in Rio, até então, estava sendo considerada mais morna do que a anterior, um astro veterano do rock'n roll, Bruce Springsteen, fez com que todos mudassem de ideia naquela madrugada de domingo.
O início do show no Palco Mundo já mostrava que não era pouca coisa que estava por vir. Mesmo com a dificuldade com o idioma, Bruce cantou, em português, "Sociedade Alternativa", clássico de Raul Seixas.
Junto com a "The Street band", o norte-americano demonstrava estar curtindo o momento como um garoto. Na véspera de completar 64 anos, ele pulava, cantava, vibrava e, a todo o momento, descia do palco, para sentir os acordes bem perto do público.
Nem os seguranças escaparam das brincadeiras. Em determinado momento, parou, olhou e cumprimentou o profissional que, por alguns segundos, se rendeu ao bom humor do artista e abriu um largo sorriso.
De hits que marcaram a carreira, como "Dacing in the dark" e "Waitin'on a sunny day", até Beatles, com "Twist and shout", parecia fazer um show sem fim. O público, aos poucos, até foi se dissipando, mas aqueles que tiveram o privilégio de seguir até o fim podem hoje falar que viram bem de perto a história do Rock in Rio passando diante dos olhos.
Quase de maneira forçada, com os fogos de artifício que encerram o festival sendo liberados com ele ainda no palco, Bruce Springsteen encerrou um show memorável com quase 3 horas de duração. Desde então, não voltou mais ao Rock in Rio, porém, sua energia é tão intensa que, a cada edição, todos que passam pela Cidade do Rock ainda sentem os acordes intermináveis do astro - mesmo que não saibam disso -, esperando ansiosamente por um novo encontro presencial.
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